Um homem (Antonio Abujamra) fala de um mundo que não mais lhe pertence e que não mais entende. É alguém que caminha da solidão para as trevas. Embora com humor, sarcasmo e permanente ironia fala de perplexidade e desespero. Fragmentado, por vezes dispersivo, esse testemunho de um homem na última meia idade, de boa família, de um bairro nobre, não deixa de ser uma reflexão que diz respeito a todos que moram em SãoPaulo e que freqüentemente é vista como um pesadelo.